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Votem em mim!

por Helena, em 06.11.24

Sei que já não vou a tempo para concorrer às eleições, mas eu e o meu partner, partilhamos aqui umas boas ideias para mudar algumas leis que se poderão aplicar a qualquer país.

Lei nº 1 ( reforma laboral)

Lei do trabalho.

As pessoas ficarão obrigadas a cumprir o seu horário laboral das 9h às 15h, de segunda a sexta. A partir daí o tempo é seu. Excetuam-se as profissões que exigem estar de plantão no período noturno, essas terão turnos rotativos das 9h às 15h; das 15h às 20h e por aí adiante. Deverão fazer acordos, para não calhar sempre o mesmo horário.

Não se preocupem os patrões que o trabalho não foge, haverá mais para a semana!

Lei nº 2 ( reforma espiritual para combater o vácuo existencial e melhoria do planeta)

As pessoas não sendo obrigadas de ir à missa, deverão cumprir 1 a 2 horas semanais de trabalho voluntário em qualquer instituição à escolha, de forma a contribuir para a mudança que desejam ver. Deverão ler a bíblia 2 a 3 vezes por semana.  

Lei nº 3  ( a principal)

Todos os que forem eleitos, têm um período experimental de um mês, caso não se verifiquem melhorias efetivas, concretas e diretas para o povo dentro desse período, serão destituídos do cargo. 

( texto criativo)

As 3 velhinhas ( anedota)

por Helena, em 05.11.24

Três velhinhas conversando e a diz a primeira:

-Estou a achar que estou a ficar esclerosada; ontem peguei a vassoura na mão e não me lembrava se tinha varrido a casa ou ou não. A outra falou:

-  Ihhh, eu estou  pior!!! Eu estava com a camisa de noite, perto da cama, e perguntei-me " é para me deitar ou para me levantar?

E a outra disse:

- Credo!!! Vocês estão a ficar caducas demais!!! Isola!! E bateu 3 vezes na madeira e depois disse:

- Espera aí,  parece que tem gente batendo na porta!

E é isto, às vezes estou como as velhinhas da anedota!!!

 

Um dos livros que li

por Helena, em 04.11.24

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Um dos livros que me parou às mãos, por acaso, foi este " Os pombos da senhora Alice".

É um livro fininho que se lê em menos de nada e conta relatos verdadeiros de alguns dos nossos idosos em Portugal. " Envelhecer em Portugal", é o subtítulo, escrito pela jornalista Ana Catarina André.

A jornalista começa por escrever no seu prefácio o seguinte: " Somos um país cada vez mais envelhecido. Daqui a três décadas, quase metade dos portugueses terão mais de sessenta anos. Daí a urgência destas perguntas: " como vivem os nossos idosos? Porque estão tão sozinhos? A cidade é-lhes hostil? (...) ".

Para além deste prefácio que não o tinha lido antes de o comprar, o que me saltou à vista e que me levou à compra deste livrinho, foi a história da sra Alice, que está representada nesta imagem que aqui publiquei, que faz parte da capa do livro.

Deixo-vos aqui alguns excertos da história da sra Alice , contada pela jornalista e pela sra Alice, que retrata como a solidão pode ser gritante e existir ao nosso lado e sem a vermos e darmos conta. 

“A casa de Alice, 3 quartos, 2 salas, cozinha e casa de banho, espelha bem a solidão lancinante que a habita. (...) "Não tenho ninguém", conta a idosa.  "Em 1978, perdi o meu pai; em  1999, a minha mãe e o meu irmão; e em 2003, o meu marido." Os meus amigos também a deixaram, uns morreram; outros saíram do bairro. "Tive um gato muito querido, durante algum tempo, mas morreu com uma infecção. Gritei tanto,  tanto (de dor). Agora só me resta os pombos", conclui.

"Todas as manhãs, Alice faz questão de alimentar mais de meia centena de pombos. Compra-lhe 2 pães fatiados e deixa-os a demolhar de véspera com sementes e arroz. Distribui o preparado por vários recipientes, que espalha entre o corredor e a cozinha e, antes de sair para tomar o pequeno-almoço num dos cafés da vizinhança, abre a janela das traseiras para que possam entrar."

"Estão sempre à minha espera."

É como se fossem um refúgio, um reduto de afeto e de socialização.

Normalmente, quando regressa do passeio matinal, cerca de 1 hora depois, a casa está de novo vazia. Dos animais ficou apenas a sujidade e um conjunto de caixas plásticas para lavar. Passo a esfregona e deixo tudo bem limpo. Durante esse tempo estou entretida e não penso em tristezas."

Estas e muitas outras histórias dos nossos idosos em Portugal estão retratadas e bem neste livro, contam as suas vidas, como um livro aberto, histórias bonitas e tristes ao mesmo tempo...

Até sempre sra Alice

 

Bíblia

por Helena, em 01.11.24

E sendo um dos livros mais inspiradores que li até agora, não é por acaso que é o livro mais lido em todo o mundo, é, e afirmo pelas minhas próprias palavras que nos muda e altera o nosso modo de viver. É um convite que Deus nos faz, pela interseção de seu filho Jesus na terra.

É como se fôssemos o antes e o depois de o lermos.

Ainda não terminei de o ler, mas a bíblia não é um livro qualquer. É um livro que de maneira simples e ativa nos entra pela alma  e pelo coração e nos muda. E vale a pena sempre voltar a reler as passagens que assinalámos, pois cada vez que as lemos, compreendemos melhor o que nos querem dizer.

É como se fosse o antes e depois de termos um filho; muitas vezes depois de termos um filho, perguntamo-nos

" como era a nossa vida sem ele?" " Que diferente que era!" " E como foi possível a nossa existência sem ele?"

Todos os testemunhos deixados na Bíblia, desde a criação no mundo até ao fim, com a passagem de Jesus Cristo na terra, levam-nos a refletir "Que tipo de vida vivemos? Será esta a vida em conformidade com o Ele quer?

E agora sei, que se tivesse lido antes, teria tido uma vida mais fácil, mais soft, pois Deus me reconfortaria nos momentos menos bons.

E o que é interessante é que se pusséssemos a sua palavra em prática todos os dias, teríamos o céu cá em baixo, viveríamos como irmãos, sem maldade e desejarámos o bem de todos, sem nos atropelarmos uns aos outros!

Eu sei que este post, está muito aquém do se poderia dizer sobre este livro que nos dá a vida pelas palavras  e pelos testemunhos de Deus e  de Jesus Cristo, porém como sou apenas humana, aconselho-vos pelo menos uma vez na vossa vida a experimentar lê-lo, pois quem o lê jamais sentirá sede! 

Pois Cristo é o caminho da verdade e da vida!

 

A hora

por Helena, em 31.10.24

A mudança da hora trouxe ou trás-nos alterações a todos, e para mim, foi uma vantagem, pois parece que ganhei uma hora, para o puto também, pois enquanto que antigamente era uma batalha ( muitas vezes perdida) para que se deitasse às 10h da noite, agora às 9h já tem sono e vai-se deitar!

Quando se levanta também foi uma vantagem; levanta-se às 7h em ponto, como se tivesse dormido muito!

Para mim, à noite quando vejo que já está na hora de me ir deitar, verifico " ainda é cedo", por isso também foi uma vantagem.

Porém, os gatos não pensam assim. Andam desregulados.

Se agora acordam um pouco antes das 7h, significa que estão a acordar às 6h30 da manhã de antigamente!!!!!

Para eles, definitivamente o horário não deveria ter mudado!!!!

E para vocês? ajudou ou desregulou a mudança da nova hora?

 

 

Aquelas coisas que irritam

por Helena, em 30.10.24

Há aquelas coisinhas que nos irritam principalmente na cozinha.

Uma mulher que se preze, gosta de ver a cozinha arrumada, limpa, spotless, como se fosse um showroom duma revista qualquer decoração!

Porém, " o que é que acontece"? 

Há sempre coisas que nos atrapalham, estão fora do sítio, miudezas que saltam à vista, que nos chamam à atenção que " NÃO-É-ASSIM,-E QUE-DEVERIA-ESTAR-ASSIM"!!!!

Essas coisas, fazem-nos perder tempo, e quando já estamos cansadas, também a paciência!

E então, o que é que a mim, me faz mais, perder a paciência????

AS MIGALHAS!!!!! AS MIGALHAS DO PÃO, AS MIGALHAS DO BOLO, AS MIGALHAS DOS PEQUENOS DOCES!!!

E eu que nem posso comer pão!!!! ( Bolos, sim!)

E por mais que limpemos, lá estão elas, aparecem, mesmo que ninguém esteja a comer nada!

E a vocês, o que vos irrita mais na cozinha?

 

Pernilongo, para que te quero!

por Helena, em 29.10.24

Descobri que a minha filha tem pavor aos pernilongos ( mosquitos).

Felizmente para ela, eu não tenho!

Quando, ontem, em plena cozinha apareceu um a voar pela cozinha, foi um estrilho nunca visto. Imagino a reação dos vizinhos, sim, porque deve-se ter ouvido até ao rés do chão! No mínimo deviam estar a pensar que lhe estava a dar um corretivo à moda antiga!

Só que não. Depois de o ver a voar, gritou que se fartou, e abandonou tudo o que estava a fazer, nomeadamente a arrumar a loiça. Parecia aquelas pessoas que se atiram ao mar, preferindo morrer afogadas, quando sabem que no porão do barco está infestado de ratos.

Horas mais tarde, depois da situação ocorrida, já o pernilongo resolvera pousar noutro sítio, no corredor, a descansar depois de tamanha gritaria.

Estava ela ( a minha filha no corredor), a dizer qualquer coisa, quando o vejo numa parede em frente dela, e disse-lhe:

- olha, o pernilongo está aqui!

- Onde?????- gritou. - Mata-o! Mata-o!

E antes de o ver exatamente, começou nova gritaria e escondeu-se no quarto com a porta bem fechada.

O pernilongo, esse, com tamanha gritaria, levantou voo e escondeu-se também, tal como ela.

Tentei ver se o encontrava, mas em vão. E para lhe comunicar, fui ao seu quarto e tentei abrir a porta.

Mas a porta estava difícil de abrir e disse-lhe:

- Abre a porta, Catarina!!!! Sou a tua mãe, não sou o pernilongo!

Abriu devagar, quase que entrei por uma nesga da porta, e perguntei-lhe:

- Porque é que não me abriste a porta? Pensavas que era o pernilongo?

- Não, é que ele podia entrar para o meu quarto!

Mais tarde, depois de ter feito os meus afazeres, resolvi fazer uma mini expedição à caça do pernilongo. Lá o encontrei, no corredor, no teto, lá num cantinho, sossegadinho da vida. Pedi ao puto " vai buscar a vassoura". 

Depois de ter enviado o pernilongo, para o céu dos pernilongos ( imagino que tenha ido para o céu, pois não tem culpa de ter tão fraca figura), entro vitoriosa no quarto da Catarina e comunico-lhe:

- CATARINA!!!! MATEI O PERNILONGO!!!!!

Resposta da moça:

- E agora?????

E eu com muita paciência ( pouca, quero dizer); disse-lhe:

- E agora???? E agora, no mínimo é um OBRIGADO!!!!!

E enfiada na cama, com os cobertores até aos queixos, respondeu:

- Obrigada!

( E assim, termina a história da menina e do pernilongo)

 

Anúncio - vende-se propriedade!

por Helena, em 11.10.24

Era uma vez um homem que queria vender a sua propriedade e andando pela rua encontrou um poeta. E perguntou-lhe:

- Poeta, eu preciso de vender a minha propriedade. O senhor conhece-a tão bem, podia redigir um anúncio para o jornal?

O poeta pegou num papel e lápis e escreveu:

" Vende-se encantadora propriedade, onde o extenso arvoredo  cantam os pássaros ao amanhecer. É cortada por marejantes e  cristalinas águas de um belo  ribeiro . E na casa existente é banhada pelo sol nascente e oferece as sombras tranquilas das tardes nas varandas. 

Passados uns dias, o poeta encontrou-se com o homem. E o poeta perguntou-lhe:

- E aí? Vendeu o sítio?

E o homem disse:

- Nem pensei mais nisso! Depois que eu li o anúncio é que vi a maravilha que tinha.

Assim é a nossa vida, não deixemos de valorizá-la depois que alguém fizer um anúncio. 

Sintamos a beleza da vida por estarmos nela, independente das dificuldades...

 

A ilha de timor- lenda de Timor

por Helena, em 10.10.24

A ilha de Timor - lenda de Timor

Há muitos e muitos anos, do outro lado do mundo, vivia num pântano um crocodilo. Como já era velho, faltava-lhe velocidade; raramente conseguia apanhar peixes para comer e, por isso,  começava a sentir fome, fraqueza e desânimo .

Saiu então do pântano e aventurou-se em terra, em busca de algum bicho que lhe matasse a fome. Mas o Sol era ardente, e o caminho longo  e o crocodilo sentia-se sem forças para continuar.

Cheio de fome e sozinho, pensou que acabaria ali os seus dias, imóvel como uma pedra. Até que passou um rapaz. Ao ver o pobre animal naquele estado, sentiu pena e resolveu ajudá-lo a arrastar-se até uma ribeira. Aí o crocodilo pôde refrescar-se e alimentar-se um pouco. E, ao conversarem, percebeu que o sonho do rapaz era viajar e conhecer o mundo. Tão grato ficou o velho crocodilo que se ofereceu para levar o seu amigo às costas a passear pelas águas do rio e do mar. E assim atravessaram as ondas, dia e noite, noite e dia, rumo às terras onde nasce o Sol.

Mas um dia, já cansado, o crocodilo percebeu que não podia continuar . E como a fome de novo apertasse, não encontrou outra solução que não fosse comer o rapaz. Antes, porém, decidiu consultar outros animais, a fim de aliviar a consciência. E todos, da baleia ao macaco, o censuraram, fazendo-lhe ver como seria ingrato para quem o ajudara.

Arrependido dos seus pensamentos, o crocodilo seguiu caminho, com um rapaz sempre às costas e sem perder o Sol de vista. Quando as forças já o abandonavam, ainda pensou dar meia volta e regressar. Mas de repente sentiu o  corpo aumentar de tamanho e transformar-se em terra e pedra. Rapidamente se converteu numa ilha verde , cheia de Montes, florestas e rios.

O rapaz caminhou então por aquela bonita ilha e deu-lhe o nome de Timor, que em língua malaia ( da Malásia) quer dizer Oriente. E é por isso que Timor tem a forma de um crocodilo.

 

Os dois amigos - Lenda árabe

por Helena, em 08.10.24

Os dois amigos -  Lenda árabe

 

Dois amigos viajavam pelo deserto, caminhando em amena conversa, apesar do Sol abrasador. Um deles, porém, sentindo-se contrariado pelo outro, encetou uma discussão. Erguia a voz, gesticulava e pouco faltou para insultar o companheiro. Em dado momento da contenda, não resistiu e esbofeteou-o. 

Admirado e ofendido, mas sem nada dizer, o amigo baixou-se e escreveu na areia: Hoje, o meu melhor amigo bateu-me no rosto.

Seguiram viagem, tristes e em silêncio. Absortos nos seus pensamentos, fixavam os olhos num ondulante horizonte de dunas e já caminhavam com dificuldade sob o ardor do Sol. Até que avistaram um oásis verde, emergindo da areia escaldante do deserto.

Mais aliviados à sombra das tamareiras, resolveram banhar-se comer e pernoitar no local.

Afastou-se um para recolher galhos com que pretendia acender um pequeno fogo. E o que tinha sido esbofeteado despiu-se, mergulhou na Lagoa do oásis e principiou a refrescar-se. Contudo, passados minutos, perdeu pé. E em breve se afogaria, não fosse a ajuda do amigo que, ao escutar os gritos, largou tudo e acorreu ao chamamento, mergulhando na lagoa e arrastando o companheiro para a margem.

Quando, ao fim de algum tempo,  este se sentiu recuperado, pegou num estilete, dirigiu-se a uma pedra e nela   escreveu: Hoje, o meu melhor amigo salvou-me a vida.

Intrigado, o outro perguntou: 

- Porque é que, depois de te bater, escreveste na areia, e agora,  que te salvei, foste escrever na pedra?

A sorrir, o primeiro respondeu:

- Quando um grande amigo nos ofende, devemos escrever na areia,  onde o vento do esquecimento e do perdão se encarrega de apagar as palavras. Quando, porém, faz por nós alguma coisa de verdadeiramente nobre, ah......aí devemos gravar as palavras que o recordam na pedra da memória e do coração, onde nenhum vento do mundo mas poderá apagar.

E assim se acharam reconciliados. E comeram, beberam e conversaram alegremente.

Depois puseram-se a contemplar a Lua e as estrelas até o cansaço os vencer. E mergulharam, por fim, num sono profundo e retemperador.