Adoro este conceito: viver com menos, numa casa que nos reflita e nos faça sentir BEM.
Com pouco, com cores claras e materiais aconchegantes.
Desde a pandemia ficámos muito mais ligados à nossa casa: vivêmo-la com maior intensidade, e agora que muitos de nós já não se encontram em regime de teletrabalho, queremos uma casa que nos receba de forma calorosa e aconchegante depois de um dia de trabalho.
Viver bem numa casa não é sinónimo de viver com muito, é viver com apenas o essencial e com objetos que nos trazem alegria ou memórias felizes.
Sempre adorei a área de decoração, então desde pequena me punha a arrastar móveis para cá e para lá.
Tudo em prol de me sentir bem, com mais espaço e que este fosse o melhor aproveitado possível.
Não há nada mais revigorante e com uma sensação de leveza do que entrar numa casa e estar com pouca coisa, termos espaço à nossa volta, espaço e mais espaço.
Espaço para andar, para mexer à vontade, com poucas peças.
Há sempre aquela tendência de preenchermos todos os espaços vazios o que compromete a decoração do espaço, na minha opinião, ou seja quando entramos nesse espaço, há tantas coisas, que o nosso olhar fica perdido! ( eu já caí nesse engodo!)
Muitas vezes caímos no engodo de que "falta qualquer coisa " para ficar perfeito, e continuamos a consumir, compramos tralha a mais que muitas vezes não faz assim tanta falta.
Temos que praticar a compra consciente, com algumas perguntas: acrescenta? faz REALMENTE falta?
E muitas vezes verificamos que não, não faz assim tanta falta. Há no entanto ideias que costumo colocar em prática, e bem mais baratas:
- mudo os objetos de lugar;
- ou acrescento uma planta ( as plantas ficam bem em qualquer lado e dão ânimo a qualquer espaço);
ou troco um ou outro móvel de sítio.
Se quisermos investir mais um bocadinho, poderemos sempre pintar uma parede da sala ou do quarto. Já faz um efeito interessante!
Outra técnica, se acrescentarem qualquer objeto, novo ou velho, para não terem a sensação de espaço sobrecarregado, tirem uma peça. Regra simples: acrescentar um, tirar um.
Para mim, um espaço bem conseguido é aquele que contém apenas o suficiente para vivermos apenas com o essencial, que nos faça sentir bem e felizes. Truque: então em vez de acrescentarmos, porque não retirar objetos? Menos é mais!
Nota-se automaticamente uma sensação de leveza e podemos guardar os objetos para outra altura.
(Não foi por acaso que a Marie Kondo e o IKEA tiveram tanto sucesso.)