Gosto muito de contos infantis e histórias, boas histórias, de preferência que ensinem algo e que nos obriguem a pensar, levem à reflexão.
Onde está a Felicidade? de Álvaro Magalhães é um desses contos.
Onde está a Felicidade? Ninguém sabe onde ele pára onde se pode onde se pode encontrar. Há quem diga que não está em nenhum lugar e que simplesmente acontece. E, no entanto, em algum lugar há-de estar. Não lhes parece?
Às vezes está tão perto, tão à vista, que nos passa despercebida e outras vezes tão distante, tão escondida nesse tal lugar, que uma vida não chega para lá chegar.
Há os que pensam que só a encontramos se não a procurarmos. Nem pensarmos nisso. E os que estão convencidos de que é preciso procurá-la sem cessar. Por isso, oiçam agora a história do senhor Pascoal, que vivia desde menino numa aldeia bem pequenina, à beira-mar. Era um Belo sítio para se morar, já se vê, e ele sentia-se bem, mas faltava lhe qualquer coisa, não sabia bem o quê. E essa qualquer coisa, achava ele, era a Felicidade.
Fez então as malas e saiu de casa à procura dela. Foi da aldeia em aldeia, de vila em vila cidade em cidade e encontrou tudo o que procurava, menos a Felicidade.
" Isto é bonito", dizia ele para ninguém. " Mas ainda não é aqui que me sinto bem".
Decidiu então partir para mais longe. E foi assim que deu várias voltas ao mundo e conheceu cada recanto de tudo o que existia, os bosques da Noruega às montanhas do Japão. E viu coisas de pasmar, a felicidade é que não. Mesmo assim, continuou a procurá-la, viajando sem parar, sim, porque em algum sítio ela havia de estar.
E estaria? Já vamos saber. O tempo, como sabem, passa a correr e, um dia o senhor Pascoal percebeu que estava a envelhecer. Tinha os cabelos brancos, as pernas fracas, os ossos doridos, a vista cansada. Andara muito nesse dia e parou em frente de uma velha casa abandonada.
Os vidros das janelas estavam partidos, a poeira invadia os quartos e salas, o mato cobria o jardim.
Ele olhou aquilo e pensou assim:
" Nesta casa, desprezada e sem dono, vou construir a minha Felicidade." E consertou o telhado, pôs vidros nas janelas, pintou as paredes, cuidou do Jardim.
"Agora sim", pensou ele por fim. "Aqui está um bom sítio para se morar". Sentou-se então num sofá da sala em frente à lareira, a descansar.
"Que bem que eu me sinto", disse para si.
E percebeu então que aquela estranha sensação de bem-estar era esse não sei o quê que ele tanto procurava: a felicidade. Estava ali.
" Finalmente encontrei-a", gritou o Sr. Pascoal, muito entusiasmado.
Estava tão contente que se pôs aos saltos e veio para a rua festejar, esquecido da sua idade.
Reparou então que estava na aldeia de onde partira há muitos anos e que aquela casa era a sua própria casa, a mesma que ele abandonara para procurar a Felicidade.
Um jovem aproximou-se do seu antigo professor e disse-lhe:
- O professor lembra-se de mim? Fui seu aluno.
E o professor perguntou:
- O que fazes hoje em dia?
- Tornei-me professor, graças a si. O professor inspirou-me.
- Como assim, inspirado em mim?
- Um dia apareceu na escola um novo aluno e ele tinha um lindo relógio e eu com inveja, roubei-o. Então o aluno queixou-se a si que alguém o tinha roubado. Então o professor parou a aula e disse: " Fiquem todos de pé e fechem os olhos, eu vou procurar nos vossos bolsos . Quando chegou no meu bolso, o senhor encontrou o relógio, guardou-o e continuou a procurar nos bolsos dos outros alunos. Quando terminou disse: " podem abrir os olhos, já encontrei o relógio. Depois disso, o professor não me disse nada, nunca me repreendeu e também nunca disse quem roubou o relógio. O senhor salvou a minha dignidade, pois foi o dia mais vergonhoso da minha vida. Nesse dia entendi o papel do educador. Graças a Deus compreendi qual o verdadeiro educador deve fazer. O professor lembra-se agora de mim?
E o professor respondeu:
- Não! Porque nesse dia também fechei os olhos enquanto procurava o relógio.
Que tirasse os meus vícios, Ele disse não... Ele disse não é o meu dever tirá-lo, mas o teu dever de desistir dele;
Pedi a Deus que me desse paciência, Ele disse não... A paciência é o resultado das atribulações, não é algo a ser dado é algo a ser aprendido;
Pedi a Deus que me desse felicidade , Ele disse não... Eu darei-te-ei bençãos, o resto é depende de ti;
Pedi a Deus que me tirasse a minha dor, Ele disse não... a dor afasta-te do mundo e aproxima-te de Mim ;
Pedi a Deus elevasse o meu espírito, Ele disse não... É o teu dever fazer isso, Eu te podarei para te fazer florescer;
Pedi a Deus todas as coisas que me fariam aproveitar a vida ,Ele disse não... Eu dou-te a vida para que possas aproveitá-la e para que aprecies todas as coisas;
Então eu pedi a Deus que Ele me ajudasse a amar o próximo, da mesma forma que Ele me ama, e Ele disse : Ah!, finalmente...compreendeste tudo!
Um autor respondeu a esta pergunta " É melhor ser inteligente ou sábio?":
" O inteligente vai conseguir conseguir do buraco, o inteligente tem capacidade em sair do buraco, que o sábio já mais caíria...(...)"
E acrescenta: a inteligência já nasce connosco, ´´e um item de fábrica, já quem tem sabedoria sabe decidir, sabe com quem andar e evita as armadilhas da vida,
"Onde buscar a sabedoria? A sabedoria é divina e começa na oração (...) ."
Andava um cego na rua a pedir e ao seu lado tinha um cartaz que dizia as seguintes palavras:
" Sou cego, por favor ajudem-me!"
As pessoas que passavam, ignoravam as palavras que estavam no cartaz, e a sua lata de moedas estava vazia.
Ninguém lhe ligava, passavam por ele como se fosse ninguém.
A certa altura passou uma jovem, olhou para ele, olhou para o seu cartaz, virou ao contrário e escreveu algo. O cego apercebeu-se da sua presença e tocou-lhe nos pés.
A partir dali, as pessoas que passavam, começaram a dar algo ao cego. Em pouco tempo encheram a sua lata, com as suas contribuições. O cego apercebeu-se disso, sorriu mas ficou intrigado.
A jovem aproximou-se novamente do cego e o cego apercebendo-se da sua presença perguntou-lhe:
"Os rios não bebem a sua água; as árvores não comem o seu próprio fruto, o sol não brilha para si mesmo, e as flores não espelham as suas fragâncias para si mesmas.
Viver para os outros é uma regra da Natureza. Todos nascemos para nos ajudarmos mutuamente, mesmo que seja difícil.
A vida é boa quando tu és feliz mas.... muito melhor quando os outros são felizes...... por tua causa."
Um professor numa escola pediu aos seus alunos para escreverem numa batata o nome das pessoas que odiavam e colocassem num saco de plástico.
Houve quem escrevesse numa batata e houve quem escrevesse em 2 ou 3 batatas, alguns até 5 batatas. Depois disse-lhes " agora têm de carregar com o saco de plástico convosco durante uma semana".
O tempo foi passando e as crianças começaram a queixar-se pelo cheiro horrível das batatas podres. Para além do cheiro, alguns ainda carregavam sacos pesados.
Passado uma semana o professor perguntou-lhes: " Como se sentem por terem carregado as batatas durante uma semana?"
Os alunos começaram por se queixar do peso e do cheiro fétido das batatas podres que tinham que carregar consigo para todos os lugares onde iam.
O professor disse: " Isto é exatamente o que vos acontece quando carregam o vosso ódio por alguém dentro do vosso coração. O cheiro fétido do vosso ódio irá contaminar o vosso coração e continuarão a carregá-lo por onde vão. Se não conseguirem tolerar o cheiro fétido de batatas podres por uma semana, conseguem imaginar como será terem cheiro fétido do ódio durante toda a vossa vida?
Perdoar os outros é a melhor atitude que podes ter.
Pelo menos 2 personalidades do cinema de Hollywood, deram umas entrevistas no qual descreveram que começando de baixo, que quando ficaram famosas e o dinheiro começou a encher as suas carteiras que realizaram os seus maiores sonhos: uma mansão com piscina, carros topo de gama, etc etc etc tudo o que o dinheiro podia comprar...
Mas ao fim de algum tempo, sentiram o vazio.
Um vazio dentro de si .
Esse vazio que pensavam que seria suprimido com tudo o que tinham lhes daria a felicidade eterna neste mundo, e que estava nas suas mãos, não estava; iludiram-se.
Por outro lado, um simples homem disse sabiamente: " Eu não tenho tudo o que eu quero, Deus dá-me tudo o que preciso, porque nem sempre o que a gente quer é bom para a gente, eu sempre fui feliz independente de qualquer coisa, posso sair de manhã sair, dialogar, levantar de manhã, andar....(...) tudo é um motivo para agradecer a Deus."
E ainda outro disse: " No mundo tereis aflição, certo? não tenho como dizer que é fácil, pois se o próprio Messias que nasceu perfeito, tanto na forma física como no seu carácter , sofreu aflição, que diria eu que sou falho? A vida é aflita, o mundo é assim...
Mas Deus também fala "Tende bom ânimo e eu venci o mundo", por isso eu venho trabalhar todo o dia, todo o dia a gente vence uma vez..."
Este último depoimento é de um jovem de 24 anos com deficiência física.