Guerra ou paz ?
Quando estalou novamente a guerra entre a Palestina e Israel, deixei de ouvir as notícias e de as ler.
Custa-me ler ou ouvir notícias vezes e vezes sem conta " milhares morreram num ataque de bombas", como se estivéssemos a brincar aos legos, numa partida qualquer de crianças. O problema é que não é uma partida de legos com bonequinhos da playmobil. São pessoas.
Não me parece justo que haja tantos sacrificados, a troco de nada.
A guerra normalmente revolta-nos por várias coisas: as pessoas que morrem sem ter culpa nenhuma, e que neste século já não deveria ocorrer.
Mas se olharmos bem para o lado, a uma escala menor, verificamos que por vezes há pessoas de família que não se falam há anos, devido a contentas anteriores ou o colega de trabalho que é uma peste e não nos ficamos, ou um vizinho irritante que nem bom dia diz.
Aí penso que, e embora estas coisinhas sendo menores, levam muitas vezes a coisas maiores, como guerras pessoais ou familiares, e que embora nos seja difícil aceitar que a guerra não fará parte de nós e da sociedade, parece-me um tanto impossível.
Vejamos ao longo de toda a nossa história, houve sempre guerras, às vezes por " dá cá aquela palha".
Li uma vez, que a Madre Teresa de Calcutá, uma vez foi convidada para ir a uma marcha contra a guerra, ao qual ela declinou dizendo que se fosse a favor da paz, iria de bom grado.
Penso que as guerras sempre existirão infelizmente, principalmente enquanto houver doidos no poder, mas que a promoção da Paz também é possível, e deve sempre começar por .... Nós.
E enquanto uns resolvem entrar em guerra, há também noutros lugares, e que a comunicação não fala tanto, momentos de paz e alegria.
Nós temos sempre o poder de decidir, mesmo em pequenas situações: quero paz ou entrar em guerra?