Já ouviram falar no bookcrossing?
Pelos vistos surgiu em 2001 nos EUA e o intuíto era transformar o mundo numa biblioteca.
Supostamente as pessoas deixariam um livro num local público onde as pessoas o encontrassem e o leriam. Mais tarde poderiam devolvê-lo ou deixar um seu.
Esta ideia já se encontra muito difundida por aqui, se bem que encontro diferentes versões: a do bookcrossing e a do leve e não devolva!
Já encontrei em bibliotecas, em jardins e até na praia.
Gosto do conceito. Às vezes encontram-se achados outras vezes nem por isso. Para além de funcionar como fator surpresa, nunca sabemos o que podemos encontrar, parece também que estamos à cata de um tesouro! O livro que ainda não temos e que nos faz falta!
Já encontrei imensos livros para crianças e em bom estado, enciclopédias sobre animais, ou mesmo sobre os povos ou relacionados com história ou arte.
Desta vez, encontrei um livro sobre uma jovem que tirou um canudo, mas que foi trabalhar para um supermercado, e então a viagem à volta do livro são as peripécias no supermercado. Já comecei a ler. Depois encontrei o meu herói de criança: o Tom Sawyer! O livro estava em mau estado, quer dizer, a lombada, de resto, estava ainda em condições de leitura. Tentei entusiasmar o meu miúdo a lê-lo e agora antes de se deitar, lê um bocadinho. "Já vou na 17", disse-me ontem do seu quarto para o meu.
A minha filha encontrou um romance sobre um rapaz com trissomia 21 e um cão.
Nem sempre os conteúdos me interessam, como por exemplo: " Manual de eletricidade" ou " Como criar cavalos" ou outros.
Mas como se costuma dizer " Cavalo dado não se olha o dente".