O caso Moedas e as residências universitárias
Carlos Moedas há dias compareceu numa inauguração de uma residência universitária.
A sua publicação na rede Twitter criou uma onda de indignação a começar pela crise da habitacional estudantil.
Os preços começam nos 695 e terminam nos 1096 euros mês. O espaço começa com 12 metros quadrados, casa de banho privativa e cozinha partilhada com mais sete estudantes. Para todos os efeitos, todos têm que pagar uma caução de 800 euros.
Ora, a maior parte dos estudantes que usa as residências estudantis vem de zonas interiores e quem paga normalmente são os pais. A acrescentar o valor da residência, ainda têm que pagar as propinas.
Mesmo os que são trabalhadores -estudantes se ganharem o ordenado mínimo, pouco lhes sobra para comer!
Será que estes valores são realistas? Não são!
Obviamente que a Presidente da federação Académica de Lisboa pronunciou-se e para além de não ter comparecido, lamentou declarando: " Este tipo de residências é desadequada aquilo que é o poder de compra dos estudantes em Lisboa"; " A grande maioria das famílias dos estudantes que estudam em Lisboa não tem essa capacidade económica".