Psicogenealogia II
Por isso é que quando olhamos para o contexto familiar de certas pessoas, até de mim mesma, compreendemos certas reações e maneiras de ser e de fazer. Tudo está interligado, não vem do nada!
Quando vemos que homens já adultos ainda estão à espera que a esposa tome conta dos filhos e arrume a casa, vem de padrões anteriores que eles mesmos copiaram no seu seio familiar, ou que a menina que entretanto já é adulta procura a valorização em tudo o que faça pelos outros, sem valorizar contudo para si mesma os seus esforços. Até mesmo como lidamos com os nossos filhos.
Há imensos exemplos que retirámos dos nossos pais, ou seja que os copiámos sem pormos em dúvida se estavam certos ou não.
Foram adquiridos em pequenos porque vimos fazer e assim pensámos que estavam certos.
Como : " toma, é isto".
Mas não é. ao longo do tempo vamos vendo que afinal são amarras de pensamento e que poderemos fazer sempre de outra forma, de uma forma que seja mais profícua para nós e para os outros.
Porém, à medida que vamos experienciando o mundo e as relações com os que nos rodeiam vemos que pode ser de outra forma e vemos até que ponto estamos ou não enredados nos padrões com que crescemos. E que de certa forma esses padrões podem conduzir às tais relações tóxicas ou outras escolhas menos saudáveis.
Só essa consciência nos permite libertar e fazer de outra maneira.