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Updates da escola

por Helena, em 28.09.23

No outro dia, no primeiro dia de aulas do meu miúdo e até escrevi um post sobre isso, estava feliz com o desempenho do meu miúdo no primeiro dia de aulas.

Acontece que nos dias seguintes já não foi bem assim!!!

Uma vez não fez os TPC, se bem que ainda faltava para o dia dos apresentar, e outra nem almoçou, mas aí a culpa já foi do centro de explicações.

Mas o que me apercebi, é que o puto atrapalha-se todo com as horas!!! Ou vai muito cedo ou tenho medo que chegue tarde!

Não se atina!

Então, por voltas das 11h da noite, com medo que chegasse tarde à escola ou cedo demais, lá o meu cérebro teve a brilhante ideia: " telefonar à minha mãe!"

Então a ideia basicamente consiste,  a minha mãe faz o meu papel à distância: telefona-lhe às 10h, e diz-lhe que tem que se levantar, vestir, tomar o pequeno-almoço e fazer a cama.

E depois telefona-lhe por volta das 11h para sair para o centro de explicações. Caso não tenha TPC, saí ao meio dia para almoçar na escola.

Esta ideia é provisória, óbvio. Mas até se habituar funciona. O ideal é ele se habituar aos horários e ser autónomo.

Entretanto, tive outra ideia! Consiste em comprar 2 despertadores: um toca para se levantar e outro para sair de casa.

O problema até agora ( isto é preciso sempre afinações até chegar à solução!), é que um dos despertadores faz barulho com os segundos, logo diz que não consegue dormir à noite e o outro não tocou na hora devida!

Bem, mas isto com tempo vai lá!

 

E se proibissem os telemóveis nas escolas?

por Helena, em 08.09.23

O ministro da educação pediu um parecer sobre o uso dos telemóveis dentro dos recintos escolares ao presidente do Concelho de Escolas.

Pelos vistos, ( eu não sabia), já existe uma escola em Portugal em que o uso do telemóvel não é permitido; situa-se na escola EB 2/3 António Alves Amorim em Santa Maria da Feira e já não é permitido há 6 anos.

Pelos vistos vai acontecer também para os alunos do primeiro ciclo em Almeirim.

E se estendessem em mais escolas? o que vos parece? E se fosse na escola do vosso filho?

Educação positiva

por Helena, em 30.11.22

Estou quase a terminar uma formação acerca da Educação Positiva.

Claramente precisamos de mudar padrões, modos de ver, fazer e cultivar outro modo de ser e fazer as coisas.

A escola desde sempre esteve e ainda está voltada para os resultados académicos dos alunos, para o seu sucesso escolar, muitas vezes em detrimento dos modos de agir e dos valores que queremos incutir nos jovens.

Os resultados académicos por si só, não os formam como pessoas, e embora a nossa sociedade seja muito competitiva e os alunos almejem um futuro promissor, o que é certo é que as descura-se muitas vezes a parte emocional, como nos sentimos, como fazer face à frustração ( tanto dos alunos, como dos professores). 

Uma escola focada apenas nos resultados académicos, resulat muitas vezes em stress, ansiedade nas crianças que querem ser as melhores, para os que não conseguem, em frustração e tristeza.

Embora já haja o decreto lei 54 e 55, que ajuda a colmatar as dificuldades sentidas, ainda penso que há muito que fazer.

Muitas vezes, é difícil para nós professores pôr tudo em prática, os currículos são extensos, os míudos nem sempre estão para lá virados e a falta de motivação que tanto se fala, deixa-os mais dispersos e desmotivados.

Os professores também sentem o mesmo e também são gente.

Nesta formação falou-se numa escola diferente, a escola da Ponte, que desconhecia, liderada por José Pacheco, que assenta em modelos positivos, mais adequado às aprendizagens dos alunos.

Penso eu, com tanta informação baseada na ciência e em modelos mais positivos, porque não adoptar estes sistemas ou modelos?

Embora a escola tenha mudado ao longo dos anos, ainda há premissas iguais ao nosso tempo: a avaliação, os currículos etc.

Porque não adoptar, como disse uma participante, com a qual concordo, um modelo baseado em oficinas?

Ou seja, os alunos inscrevem-se nas oficinas dos seus interesses, o que diminuiria certamente o desinteresse por parte dos alunos e desmotivação para os professores, terem que ensinar para quem não quer.

Uma escola aberta a todos, no sentido de ir de encontro os seus interesses, sem dramas e obrigações.

 

Deveria haver a hipótese de escolha, e neste momento não há, ou escasseia bastante.