Educação positiva
Estou quase a terminar uma formação acerca da Educação Positiva.
Claramente precisamos de mudar padrões, modos de ver, fazer e cultivar outro modo de ser e fazer as coisas.
A escola desde sempre esteve e ainda está voltada para os resultados académicos dos alunos, para o seu sucesso escolar, muitas vezes em detrimento dos modos de agir e dos valores que queremos incutir nos jovens.
Os resultados académicos por si só, não os formam como pessoas, e embora a nossa sociedade seja muito competitiva e os alunos almejem um futuro promissor, o que é certo é que as descura-se muitas vezes a parte emocional, como nos sentimos, como fazer face à frustração ( tanto dos alunos, como dos professores).
Uma escola focada apenas nos resultados académicos, resulat muitas vezes em stress, ansiedade nas crianças que querem ser as melhores, para os que não conseguem, em frustração e tristeza.
Embora já haja o decreto lei 54 e 55, que ajuda a colmatar as dificuldades sentidas, ainda penso que há muito que fazer.
Muitas vezes, é difícil para nós professores pôr tudo em prática, os currículos são extensos, os míudos nem sempre estão para lá virados e a falta de motivação que tanto se fala, deixa-os mais dispersos e desmotivados.
Os professores também sentem o mesmo e também são gente.
Nesta formação falou-se numa escola diferente, a escola da Ponte, que desconhecia, liderada por José Pacheco, que assenta em modelos positivos, mais adequado às aprendizagens dos alunos.
Penso eu, com tanta informação baseada na ciência e em modelos mais positivos, porque não adoptar estes sistemas ou modelos?
Embora a escola tenha mudado ao longo dos anos, ainda há premissas iguais ao nosso tempo: a avaliação, os currículos etc.
Porque não adoptar, como disse uma participante, com a qual concordo, um modelo baseado em oficinas?
Ou seja, os alunos inscrevem-se nas oficinas dos seus interesses, o que diminuiria certamente o desinteresse por parte dos alunos e desmotivação para os professores, terem que ensinar para quem não quer.
Uma escola aberta a todos, no sentido de ir de encontro os seus interesses, sem dramas e obrigações.
Deveria haver a hipótese de escolha, e neste momento não há, ou escasseia bastante.