O Papa diz-nos que no dia que nos apresentaremos em frente de Cristo, Ele não nos perguntará " o que estudaste?"
" Quanto dinheiro acumulaste?" "Quantas trabalhos fizeste?" Não, Deus não nos perguntará isso.
Dir-nos-à o seguinte: Vem comigo, porque quando tive fome, tu alimentáste-me; quando tinha sede, deste-me de beber; quando fui perseguido e tu protegeste-me".
Isto será o que nos será perguntado, no dia do julgamento, e sobre o que seremos julgados.
De pessoas que falam ( escrevem) em voz alta os seus pensamentos. Vejo que se sentem stuck com alguma situação que não sabem como fazer para resolver. Às vezes no turbilhão de pensamentos, na conclusão, dentro de si, vejo que encontraram uma solução, mesmo que temporária, mesmo que só dê para apaziguar os sentimentos da altura. Como um remendo.
E às vezes na leitura revejo-me nessas situações; ou seja, já me aconteceu a mim, já senti o mesmo!
( incrível como acabamos por ser todos iguais)!
E às vezes gostava de ajudar as pessoas em concreto, com uma palavrinha, um smile ( whatever).
Quando leio e no momento em que sinto um Click ( momento em que houve uma conexão qualquer) nem que seja no passado, e ter pensado: " isto já me aconteceu; já senti isto", olho para o presente, e já não me lembro como resolvi a situação. Certo é que dentro de mim, já está sanada, resolvida.
Por isso, muitas vezes, leio, mas nem digo nada. Não tenho palavras, sinto, mas também não sei como ajudar.
O que eu acho, mesmo não me lembrando como resolvi a maior parte das situações ( já disse aqui alguma vez que sou esquecida???), o que penso é que tudo depende da perceção como vemos as coisas, a importância que lhe damos, o que está nas nossas mãos para mudar, se vale a pena etc
E sigo os caminhos possíveis até ao fim.
Penso que o mais importante é ajustarmos a nossa perceção à nossa história. Tal como disse Epitecto: " O que importa não é o que acontece, mas como você reage/interpreta".
E muitas vezes, ao percorrer as linhas, vejo que no final, já fizeram isso mesmo.
E o que saí cá para fora é o que guardamos cá dentro.
Uso a voz para os mais diversos fins: para calar, para rabujar, para ralhar, para manter a ordem, para dar instruções, para acalmar os ânimos, para resolver situações e também para dialogar.
Mas a voz que é mais ouvida é aquela que eu falo com o coração. E aí, as cabeças levantam-se e ficam à escuta, de ouvidos bem abertos à espera da próxima palavra que os desperte.
E as palavras só são ouvidas depois de conquistadas.