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Trotineta para que te quero

por Helena, em 30.05.24

Há dias, por acaso dei com um programa na televisão que falava de estudos recentes do impacto do uso dos telemóveis nas crianças.

Um dos efeitos negativos era pelo facto das crianças ainda estarem a desenvolver o cérebro, e o seu uso em idades tão precoces, tinha impactos negativos a nível do córtex frontal, parte responsável por gerir as emoções, nomeadamente a frustração e tomadas de decisão.

Referiam também que crianças comparativamente com as que utilizavam menos tempo o telemóvel ou que usariam de forma controlada, que teriam o cortex frontal mais desenvolvido, teriam menos crises de ansiedade face a novas situações e teriam mais facilidade na tomada de decisões, assim como geriam melhor situações de frustração.  Mencionavam ainda que crianças que passavam o restante tempo depois da escola, indo a um parque ou brincar com os amigos que eram precisamente estes casos com maiores benefícios.

Infelizmente esta geração de crianças e jovens são muito dependentes do telemóvel, tablets ou afins. Constato isso todos os dias na escola: não brincam, estão encostados a um muro, ou sentados no chão a jogar. Relacionam-se pouco e as brincadeiras são muitas vezes aos gritos, ao murro e ao pontapé.

Sendo assim, já que o meu puto me tinha pedido uma trotinete nova há algum tempo, a ocasião proporcionou-se, e comprei-lhe uma na decathlon em segunda mão. ( Agora também há artigos em segunda vida, como lhe chamam em bom estado)

Nova rondava os 70, em segunda vida 15.

Compra feita, puto satisfeito.

Agora quando chega a casa, a primeira coisa que me pergunta é: " Posso ir andar de trotineta"?

 

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